Os melhores Psicólogos - Carl Rogers

 

Os melhores Psicólogos -  Carl Rogers

Carl Rogers foi um psicólogo americano que teve grande influência na psicologia humanista. Ele é conhecido por desenvolver a abordagem centrada na pessoa, também chamada de terapia centrada no cliente.

Rogers enfatizava a importância do autoconhecimento e da autorrealização para o bem-estar psicológico. Sua abordagem terapêutica valorizava a empatia, a congruência e a aceitação incondicional do terapeuta em relação ao cliente. Ele acreditava que o cliente é o especialista de sua própria experiência e que o terapeuta deve criar um ambiente de suporte e compreensão para facilitar o crescimento e a mudança do cliente.

Algumas das principais ideias de Rogers incluem:

1. Autoconceito: A percepção que o indivíduo tem de si mesmo é central para seu bem-estar psicológico. Rogers enfatizava a importância de um autoconceito positivo e saudável.

2. Congruência: A congruência entre o que o indivíduo sente, pensa e expressa é essencial para o crescimento pessoal. Isso envolve ser autêntico e genuíno consigo mesmo e com os outros.

3. Empatia: A capacidade de se colocar no lugar do outro, compreender suas emoções e perspectivas, é crucial para a relação terapêutica e para o desenvolvimento pessoal.

4. Aceitação incondicional: Rogers defendia que o terapeuta deve aceitar o cliente incondicionalmente, sem julgamento, para criar um ambiente seguro e propício ao crescimento emocional e psicológico.

Sua abordagem teve um impacto significativo na psicoterapia e influenciou muitos outros modelos terapêuticos. A terapia centrada no cliente de Rogers continua sendo praticada e estudada até hoje como uma abordagem humanista valiosa para o tratamento de diversas questões psicológicas.

Frases inspiradoras de Carl Rogers


"Verifiquei que me enriquece abrir canais através dos quais os outros possam comunicar os seus sentimentos, a sua particular percepção do mundo".(Carl Rogers)


1. Nas minhas relações com as pessoas descobri que não ajuda, a longo prazo, agir como se eu fosse alguma coisa que eu não sou. (p. 28)
2. Descobri que sou mais eficaz quando posso ouvir a mim mesmo aceitando-me, e quando posso ser eu mesmo. … Julgo que aprendi isto com meus clientes, bem como através da minha experiência pessoal – não podemos mudar, não podemos afastar do que somos enquanto não aceitarmos profundamente o que somos. (p.29)
3. Atribuo um enorme valor ao fato de poder me permitir compreender uma outra pessoa.(p.30)
4. Verifiquei que me enriquece abrir canais através dos quais os outros possam comunicar os seus sentimentos, a sua particular percepção do mundo.(p.31)
5. É sempre altamente enriquecedor poder aceitar outra pessoa.(p.32)
6. Quanto mais aberto estou às realidades em mim e nos outros, menos me vejo procurando, a todo o custo, remediar as coisas.(p.33)
7. Posso ter confiança na minha experiência. … quando sinto que uma atividade é boa e que vale a pena prossegui-la, devo prossegui-la.(p.34)
8. A apreciação dos outros não me serve de guia. Apenas uma pessoa pode saber que eu procedo com honestidade, com aplicação, com franqueza e com rigor, ou se o que faço é falso, defensivo e fútil. E essa pessoa sou eu mesmo.(p.34)
9. A experiência é para mim a autoridade suprema.(p.35)
10. Sinto-me satisfeito pela descoberta da ordem pela experiência. … A investigação é um esforço persistente e disciplinado para conferir um sentido e um ordenação aos fenômenos da experiência subjetiva. (p.36)
11. Os fatos são sempre amigos. O mínimo esclarecimento que consigamos obter, seja em que domínio for, aproxima-nos muita mais do que é a verdade. (p.37)
12. Aquilo que é mais pessoal é o que há de mais geral. (p.37)
13. A experiência mostrou-me que as pessoas têm, fundamentalmente, uma orientação positiva. … Acabei por me convencer de que quanto mais um indivíduo é compreendido e aceito, maior tendência tem para abandonar as falsas defesas que empregou para enfrentar a vida, e para progredir num caminho construtivo.(p.38)
14. A vida, no que tem de melhor, é um processo que flui, que se altera e onde nada está fixado.(p.38)
Penso que é possível agora ver claramente por que razão não existe filosofia, crença ou princípios que eu possa encorajar ou persuadir os outros a terem ou a alcançarem. não posso fazer mais do que tentar viver segundo a minha própria interpretação da presente significação da minha experiência, e tentar dar aos outros a permissão e a liberdade de desenvolverem a sua própria liberdade interior para que possam atingir uma interpretação significativa da sua própria experiência. (p.39)


Referências

Rogers, Carl R. Tornar-se Pessoa.São Paulo: Martins Fontes, 1991.

Telles, Thabata Castelo Branco; BORIS, Georges Daniel Janja Bloc e MOREIRA, Virginia. O conceito de tendência atualizante na prática clínica contemporânea de psicoterapeutas humanistas.

Rev. abordagem gestalt. [online]. 2014, vol.20, n.1 [citado 2019-09-20], pp. 13-20 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672014000100003&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1809-6867.


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